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Campanha contra insegurança alimentar iluminará Congresso Nacional
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- © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Campanha global lembra o Dia Mundial da Alimentação, no próximo sábado
A projeção de imagens sobre as duas cúpulas e as duas torres do Congresso Nacional, em Brasília, a partir das 19h de hoje (13), marca o início de uma campanha global que, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, no próximo sábado ( 16), tenta conscientizar a sociedade sobre a necessidade de investimentos para tornar os sistemas agroalimentares mais eficientes, inclusivos e sustentáveis.
A Coordenada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (Iica), como ações alusivas à contaminação de dados também com uma divulgação de anúncios publicitários em rádios e uma campanha nas redes sociais que têm com a participação de conhecidos chefes de cozinha. Para seguir a iniciativa nas redes sociais, basta pesquisar na internet pela expressões # DMA2021 e # HeróisDaAlimentação.
Ao escolher o tema As nossas ações são o nosso futuro. Melhor produção, melhor nutrição, melhor ambiente e melhor qualidade de vida, como instituições pela campanha gerar chamar a atenção da sociedade em geral, sobretudo das autoridades, para a urgência de transformar a maneira como os alimentos são consumidos e adquirir.
Brasil
A FAO estima que, atualmente, só no Brasil, quase 50 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar grave ou moderada. Atender a população de 213 milhões de habitantes, isto significa que, em um dos maiores produtores e exportadores mundiais de víveres, cerca de um em cada quatro brasileiros não consegue comer por um ou mais dias (casos considerados como graves) ou não tem certeza sobre sua capacidade de fornecer alimentos para as próximas refeições, tendo que racionar os recursos disponíveis (insegurança moderada). Por outro lado, parte da produção nacional é perdida, devido a condições inadequadas de colheita, manuseio, transporte e transporte, ou desperdiçada.
"Precisamos agir e aumentar a consciência de que todos têm um papel importante para mudar a forma como produzimos, transformamos, consumimos e desperdiçamos os nossos alimentos", explica o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, em nota em que uma organização defende aperfeiçoamentos para toda a cadeia de abastecimento.
"Dentro das possibilidades práticas de mudança, os governos, em colaboração com o setor privado e a sociedade civil, devem fortalecer e melhorar a quantidade e a qualidade dos dados e informações disponíveis sobre os sistemas alimentares", acrescentaenta a FAO, na nota.
Estratégias
Em uma publicação sobre as estratégias que podem contribuir para erradicar a fome ea má nutrição em todo o mundo, uma FAO aponta que os custos humanos, sociais e econômicos destes problemas são enormes e de longo alcance, perdendo em perda de produtividade, problemas de saúde , baixo nível de bem-estar social, redução da capacidade de aprendizagem, desperdício do potencial das pessoas e eventual destino sociopolítica.
No mesmo documento, a organização destaca a necessidade de cada país encontrar seus próprios meios para lidar com a questão e tentar erradicar a fome, a insegurança alimentar e a má nutrição, mas enfatiza que a resposta às "múltiplas dimensões" do problema exige diagnósticos precisos e políticas com enfoque multidimensional.
"Vinculado ao contexto específico de cada país, os requisitos podem variar desde aumentar a produtividade agrícola e o acesso a mercados, até um maior investimento em agricultura familiar, passando por fomentar à governança da posse da terra e dos recursos naturais, fortalecendo os mecanismos de proteção social que levem em conta a nutrição e [o combate às] desigualdades ", sustenta a FAO.
A organização lembra que, em 2015, 193 Estados-membros da ONU, dentre eles o Brasil, reconhecem que o mundo não pode continuar tratando a produção alimentícia e a gestão dos recursos naturais da forma como vem fazendo e assinaram a chamada Agenda 2023 para o Desenvolvimento Sustentável, comprometendo-se a adotar medidas para erradicar a pobreza e promover vida digna a toda a população, respeitando os limites dos recursos naturais.
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